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6º EmComTato Festival Arte Movimento e Vida

Quinta, 20 de junho à Segunda, 24 de junho de 2019.

Detalhamento da programação para a PRIMEIRA ETAPA do Festival, que ocorrerá na sede do município de Palmeiras, em intensa e delicada interação com a cidade e sua gente.

Compondo e improvisando a/na cidade

Conrado Falbo, Liana Gesteira e Vi Laraia - Coletivo Lugar Comum (PE).

- Sábado, 22, manhã: a feira de rua;

- Sábado, 22, noite: deriva noturna;

- Domingo, 23, manhã: ruas desabitadas.

A proposta dessa oficina-performance é provocar processos investigativos de composição com/ improvisação em espaços públicos da cidade de Palmeiras. O que ruas, praças, feiras nos provocam enquanto corpos moventes na cidade? Que estados investigativos nos propõem? Experienciar esse corpo-fluxo-cidade por meio de jogos de improviso, composições em tempo real, estados de presença coletivos e outras ações possíveis é o mote de nossa proposta. Esse trabalho irá trazer a experiência de pesquisas e montagens realizadas pelo Coletivo Lugar Comum nos últimos cinco anos, em que intensificou suas experiências nessa relação entre arte e cidade. 

 

O Coletivo Lugar Comum foi fundado em 2007, e reúne 14 artistas de diferentes linguagens (dança, circo, teatro, literatura, música). Desde 2013 tem se interessado numa pesquisa de criar intervenções, performances, jams de improviso e ações em espaços públicos, num desejo de intensificar as discussões político-artistas sobre a relação com as cidades onde habitamos.

 

Em 2014, o Coletivo desenvolveu a pesquisa prática Trânsito Coletivo, numa investigação sobre como criar espaços de presença em lugares de passagem, que culminou na realização de ocupações artísticas com performances em rodoviárias, aeroporto e metrôs das cidades de Recife (PE), João Pessoa (PB) e Maceió (AL). Neste mesmo ano participou do movimento urbano Ocupe Estelita realizando jams de improviso de dança e música no espaço ocupado no Cais José Estelita, além e integrar outras ações do Movimento. Em março de 2015, após um ano de laboratórios e investigações, estreia a performance de rua Motim (2015), ancorada no corpo político do riso e apresentada em caminhos “a céu aberto”, com percursos diferentes por ruas que cortam a cidade do Recife. E também aprofunda essa experiência da improvisação e composição com a rua a partir de oficinas e jams realizadas no Contato Coletivo – Encontro de Contato Improvisação de PE, que já está em sua 4ª edição.

Solstício no Morro do Pai Inácio

Sexta, 21,

10 às 19hs.

(inclui tempos de deslocamento a partir de Palmeiras ida e volta, atividades e exploração guiada e livre).

Passear, contemplar, tocar, ouvir, dançar. Saudar o solstício com banho nas águas geladas da Chapada Diamantina. Subir montanha e ouvir histórias lá em cima. Dançar sobre pedras e paisagens. 

O Morro do Pai Inácio alcança 1.120m de Altitude e oferece uma das mais belas vistas panorâmicas da Chapada Diamantina. 

Eh, Guilé!

Domingo, 23, 

20hs... sem hora para acabar!

Na noite de São João, peregrinando entre fogueiras pelas ruas da cidade, nós seguiremos o Cortejo com trio pé-de-serra de sanfona, zabumba e triângulo, sendo recebidos com alegria, quitutes e licores nas casas dos moradores da cidade, distribuindo bençãos e brincadeiras. A jornada é longa! Pode durar mais que 4 horas e acaba com quadrilha junina improvisada na praça da matriz. 

Antes de se tornar uma já tradição junina na cidade, o cortejo surgiu como uma brincadeira carnavalesca de jovens da cidade, fazendo a referência a uma figura lendária das ruas da cidade, Dona Guilhermina, sempre, digamos, um tanto alcoolizada, mas sem perder o alto astral. Assim era saudada nas ruas e assim mesmo respondia com entusiasmo: Eh, Guilé!!!

Abrir e fechar... naturalmente.

- Quinta, 21, (horários a serem definidos): atividades de chegada e boas-vindas;

- Segunda, 24, (horários a serem definidos): sessão de body-work, roda de partilha e planejamento.

Tudo o que é necessário para chegar, para sustentar e integrar, bem como fazermos as transições necessárias entre as atividades e etapas do Festival.

 

Tempo de chegada, roda de abertura e jam de boas-vindas no dia 20.

 

E um tanto de algum body-work no dia 24, bem como a necessária roda de partilha e preparação para a etapa seguinte do Festival na Volta da Serra-Nau. 

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